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maio 09, 2015

[Cidadania] Se o preconceito é uma doença, a informação é a cura

A ONG Grupo de Incentivo à Vida (GIV) e a Ogilvy Brasil criaram uma campanha emocionante contra a discriminação dos portadores do HIV, utilizando o tema "Se o preconceito é uma doença, a informação é a cura", utilizando como uma das peças centrais o "Cartaz HIV Positivo", um cartaz que se auto-declara contaminado pelo vírus da AIDS.

A idéia da campanha é que o cartaz faz um paralelo com uma pessoa portadora do vírus, ao mesmo tempo que mostra que qualquer pessoa pode conviver normalmente com alguém que é HIV positivo.

Nove voluntários forneceram amostras de sangue para a criação de 300 cartazes. Os cartazes não oferecem nenhum risco ao público, pois o vírus HIV não sobrevive fora do corpo humano por mais que uma hora.



Uma reportagem recente do jornal Metro destacou algumas estatísticas importantes sobre a epidemia de AIDS no Estado São Paulo:
  • 47% das pessoas que vivem com AIDS pegaram a doença em uma relação heterossexual;
  • Um terço dos homens adultos com AIDS pegou a doença em relações com mulheres e outro terço em sexo com outros homens;
  • Entre as mulheres, 72% contraíram o HIV em relação sexual com homens;
  • Por faixa etária, os maiores grupos de pessoas que vivem com AIDS entre os homens são aqueles entre 45 a 49 anos (12% dos infectados do sexo masculino), e entre as mulheres são as que tem de 40 a 44 anos (7% das portadoras do sexo feminino);
  • Graças ao “coquetel” de medicamentos contra a AIDS, 75% das pessoas infectadas convivem com a doença por até 12 anos;
  • 34% dos jovens (homens e mulheres) de 14 a 25 anos nunca ou quase nunca usam camisinha.



Um dos principais desafios‬ enfrentados pela resposta à ‪epidemia‬ de ‪AIDS‬ é acabar com o estigma e a discriminação associados ao HIV, que são causados principalmente pela falta de informação e pelo medo daquilo que não conhecemos.

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