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fevereiro 25, 2016

[Carreira] Redes sociais e empregabilidade

Manter um perfil atualizado e ativo em redes sociais ajuda a se destacar frente aos head hunters e funciona como uma excelente vitrine profissional hoje em dia.

Segundo uma pesquisa do site de empregos CareerBuilder, 76% dos recrutadores do setor de tecnologia consultam a Internet para encontrar novos talentos. Isso significa que quem está por fora do mundo online pode acabar perdendo uma boa oferta de trabalho, pois mais de um terço (35%) dos recrutadores desistem de entrevistar um candidato se eles não conseguem encontrar informações sobre o profissional na Internet. Isso acontece porque a maioria (52%) dos recortadores usam as redes sociais para saber mais sobre os candidatos.

As empresas pesquisam os nomes de candidatos na Internet durante o processo seletivo, logo seu perfil nas redes sociais serve para validar, ou destruir, a imagem que você construiu em seu currículo.

Por isso mesmo, é preciso tomar muito cuidado com o que publicamos em nossos perfis nas redes sociais, como Facebook, LinkedIn e Twitter. De acordo com a pesquisa da CareerBuilder, 48% dos gerentes de RH afirmam já deixaram de contratar um candidato devido a conteúdos impróprios em sua página pessoal. Comentários discriminatórios sobre raça, religião, gênero, entre outros, também podem custar o emprego de um profissional, de acordo com 29% dos recrutadores.

Uma reportagem recente da revista Exame mostrou alguns comportamentos comuns nas redes sociais que pegam muito mal do ponto de vista dos recrutadores de RH:
  • Postagens e fotos inadequadas podem ser motivo para cortar um profissional de uma seleção;
  • O "crítico mal-humorado", sem limites para suas críticas e observações ácidas;
  • O "viciado em selfies" (inclusive no trabalho) - passa a impressão de ego inflado;
  • O "detalhista", que posta sobre praticamente tudo (festas, viagens, refeições, reuniões, etc) aumenta as chances de que ocorra alguma postagem inadequada para seus colegas de trabalho ou recrutadores. Na minha opnião, também mostra que a pessoa não está preocupada com a sua privacidade (portanto, não terá cuidado com a privacidade da empresa);
  • O "acumulador de conexões", que manda e aceita convites de qualquer um, acaba formando uma rede de contatos vazia, ineficiente e que em nada acrescenta a sua carreira. Certa vez recebi um incite no Linkedin de uma pessoa com a qual tinha acabado de fazer uma reunião. Em seguida, um pedido de recomendação (como vou recomendar alguém que acabei de conhecer durante uma reunião de 1 hora?);
  • O "ausente", que não publica nada nem atualiza seu perfil, acaba perdendo visibilidade no mercado. Além disso, causa uma má impressão, de que a pessoa tem algo a esconder ou não tem um bom networking. Infelizmente, hoje em dia ter uma presença online é algo obrigatório para as interações sociais, e quem não faz isso é considerado um "estranho no ninho".

Por isso, invista seu tempo em montar um perfil caprichado nas redes sociais, com fotos não-comprometedoras. Tenha um cuidado bem especial no Twitter e, principalmente, no Linkedin, que podem ser as suas duas principais vitrines para o mercado. Coloque uma descrição objetiva sobre você, destaque seus pontos fortes, coloque uma foto caprichada, séria, e use seu perfil para compartilhar notícias interessantes sobre o mercado - e, sobre isso, lembre-se de que qualidade importa mais do que quantidade.

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