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abril 29, 2019

[Segurança] Fraude de Identidade

No mercado de segurança falamos muito de Roubo de Identidade, que é quando alguém obtém dados pessoais de terceiros, de forma ilícita (através de um vazamento de dados, ou acesso aos documentos pessoais da vítima, por exemplo).

A Fraude de Identidade é o próximo passo, ela acontece quando dados pessoais são usados por terceiros para diversos tipos de fraude em nome da vítima, como por exemplo para uma compra ou para firmar negócios sob falsidade ideológica, ou quando o fraudador obtém crédito em nome da vítima sem a intenção de honrar os pagamentos.

De acordo com a Serasa Experian, basta perder um documento pessoal para dobrar a probabilidade de o cidadão ser vítima de um golpe. Eles tem um relatório anual, o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, que indica que o Brasil encerrou 2017 com 1,964 milhão de tentativas de fraude de identidade, o que significa...

Uma tentativa de fraude a cada 16 segundos!


As principais tentativas de golpe usando uma identificação falsa ou roubada, segundo o estudo da Serasa Experian são:
  • Compra de celulares com documentos falsos ou roubados;
  • Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito, deixando a dívida em nome da vítima e o prejuízo para o banco emissor do cartão;
  • Compra e financiamento de eletrônicos no Varejo: o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, além de meios de pagamento fraudulentos. A dívida e a fraude ficam em nome da vítima;
  • Abertura de conta bancária: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados, etc) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio;
  • Compra de automóveis: golpista compra o automóvel, deixando a dívida em nome da vítima;
  • Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de fachada para a aplicação de golpes no mercado.
Segundo os economistas da Serasa Experian, com o mercado de crédito mais aquecido, é possível que os golpistas estejam mais incentivados a aplicar fraudes, já que momentos de maior fluxo de pessoas podem ser considerado como ambiente propício pelos fraudadores.

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