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setembro 29, 2020

[Segurança] Os golpes financeiros mais comuns na pandemia

A FEBRABAN divulgou recentemente uma notícia sobre as tentativas de golpes financeiros mais comuns na pandemia e como evitá-los. Segundo eles, atualmente, 70% das fraudes estão vinculadas à engenharia social, que consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele lhe forneça informações confidenciais para os criminosos  como senhas e números de cartões. Esse contato mal intencionado pode acontecer por telefone, e-mail, redes sociais ou SMS.

Segundo a FEBRABAN, os golpes mais comuns são os seguintes:

  • Phishing: É uma fraude eletrônica cometida pelos engenheiros sociais que visa obter dados pessoais do usuário. A forma mais comum de um ataque de phishing são as mensagens falsas por e-mail e SMS que induzem o usuário a clicar em links suspeitos, que levam a páginas falsas na Internet que induzem a pessoa a revelar dados pessoais. Os casos mais comuns de phishing são e-mails e SMSs recebidos supostamente em nome dos bancos, alertando que a conta do cliente está irregular, ou o cartão ultrapassou o limite, ou que necessita revalidar seus pontos nos programas de fidelidade, atualizar token ou, ainda, que existe um novo software de segurança do banco que precisa ser instalado imediatamente pelo usuário. São mensagens falsas para enganar as vítimas!
  • Golpe do WhatsApp: Os golpistas descobrem o número do celular e o nome da vítima de quem pretendem clonar a conta de WhatsApp. Com essas informações em mãos, os criminosos tentam cadastrar o WhatsApp da vítima nos aparelhos deles. Mas, como o WhatsApp exige um código de segurança enviado por SMS sempre que é instalado em um novo dispositivo, os fraudadores ligam para a vítima para tentar obter esse código, normalmente fingindo ser do Serviço de Atendimento ao Cliente de algum site de vendas ou de alguma empresa em que a vítima tem cadastro. Eles solicitam o código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo. Quando a vítima informa esse código, os bandidos conseguem replicar a conta de WhatsApp em outro celular e, a partir daí, eles enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado;
  • Golpe do Falso Funcionário do banco: O fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco. O criminoso informa que há irregularidades na conta ou que os dados cadastrados estão incorretos. A partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima. Com os dados em mãos, o fraudador acessa a conta e realiza transações fraudulentas em nome do cliente;
  • Golpe do falso motoboy: O golpe começa com uma ligação ao cliente, de uma pessoa que se passa por funcionário do banco, e diz que o cartão foi clonado, informando que é preciso bloqueá-lo. Para isso, o golpista pede que a senha seja digitada no telefone, e fala que, por segurança, um motoboy do banco irá buscar o cartão para uma perícia. Assim, o criminoso consegue o cartão e a senha do cliente;
  • Golpe do extravio do cartão: No trâmite de entrega de um novo cartão até a vítima, fraudadores furtam a correspondência contendo este cartão. Depois, ligam para a vítima se passando por um funcionário do banco informando que houve problemas na entrega do cartão e solicitam a senha deste cartão para resolver o problema. Com os dados descobertos, fazem transações em nome da vítima;
  • Golpe do falso leilão: O fraudador envia um link à vítima que simula um site de leilão. Para que possa ser dado um lance, a vítima tem que preencher formulários com seus dados pessoais e financeiros ou depositar um valor na conta do fraudador. Com dados como senha, número do cartão e CPF, o fraudador consegue fazer transações fraudulentas em nome do cliente;
  • Golpe do delivery: O cliente faz seu pedido via aplicativo. No momento da entrega, o entregador apresenta uma maquininha com o visor danificado ou de uma forma que impossibilite a visualização do preço cobrado na tela, sendo um valor muito acima do real cobrado. Só depois de algum tempo, a vítima percebe que efetuou um pagamento elevado.

No side da FEBRABAN, eles também compartilham dicas de como evitar cada um desses golpes, vale a pena dar uma conferida e compartilhar com os amigos e parentes!

Segundo a FEBRABAN, durante o período de quarentena, as instituições financeiras registraram o aumento de mais de 80% nas tentativas de ataques de phishing, 70% no golpe do falso funcionário e o golpe do falso motoboy teve aumento de 65%. A FEBRABAN também identificou que no período da quarentena houve alta de 60% em tentativas de golpes financeiros contra idosos.

Veja algumas dicas básicas, sugeridas pela FEBRABAN:

  • O banco nunca liga para o cliente pedindo senha nem o número do cartão
  • O banco nunca vai mandar alguém para a casa do cliente para retirar o cartão
  • O banco nunca liga para pedir para realizar uma transferência ou qualquer tipo de pagamento
  • Ao receber uma ligação dizendo que o cartão foi clonado, o cliente deve desligar, pegar o número de telefone que está no cartão e ligar de outro telefone para o banco, para confirmar se de fato isso aconteceu
  • Recebeu um SMS ou e-mail do banco com um link? Ignore e apague a mensagem.

E lembre-se: nunca anote nem compartilhe as suas senhas com ninguém!!!

Para saber mais:

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