Os recentes atentados em Paris trouxeram a tona, novamente, a discussão sobre o direito a privacidade na comunicação online versus a necessidade dos governos em monitorarem as comunicações de grupos criminosos e terroristas.
Embora esse debate provavelmente não tenha fim, o fato é que os recursos de criptografia e privacidade em aplicativos de e-mail e de comunicação instantânea (tanto em computadores e celulares) são benéficos para os cidadãos de bem e para os ativistas que, em algum momento, possam ser ameaçados por governos e organizações.
Mas há muito tempo especula-se que organizações criminosas e terroristas também usam diversas técnicas e ferramentas para esconder suas comunicações, desde ferramentas de criptografia até mesmo o eventual uso de comunicação através de meios não muito convencionais, como a PSN (algo que, no caso dos atentados de Paris, não foi comprovado). Especula-se que o Estado Islâmico (ISIS), em particular, tem orientado seus membros a utilizarem ferramentas mais seguras para comunicação - além de utilizar Bitcoin para esconder suas movimentações financeiras.
Do ponto de vista da privacidade dos aplicativos de mensagens instantâneas que utilizamos em nossos celulares e Smartphones, a Electronic Frontier Foundation (EFF) fez um trabalho muito interessante criando um levantamento dos principais recursos de privacidade dos aplicativos mais utilizados, que foi resumido em um "score card".
Segundo o jornal americano The Wall Street Journal (WSJ), o Estado Islâmico também se preocupa com a criptografia nos aplicativos de comunicação instantânea e fizeram o seu próprio levantamento de quais aplicativos são mais ou menos seguros contra a vigilância de governos.
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