A ChannelWeb publicou em seu site 20 fotos de situações engraçadas ou inusitadas clicadas no enorme pavilhão de exposições da RSA Conference 2009, que aconteceu na semana passada em São Francisco.
A conferência é um dos maiores eventos de segurança dos EUA e do mundo, onde as principais empresas de segurança vão apresentar suas novidades através de palestras muito interessantes e do enoooooorme pavilhão de exposições. Conversei com alguns amigos que foram lá nesse ano e eles disseram que, embora a quantidade de pessoas ficou um pouco abaixo dos anos anteriores, ainda assim a conferência foi muito boa.
O vídeo abaixo, disponibilizado no web site do evento, mostra várias cenas da conferência.
Diversas novidades, informações, dicas e casos do dia-a-dia: na vida pessoal, sobre Tecnologia e, principalmente, Segurança da Informação.
abril 29, 2009
abril 28, 2009
[Segurança] A Gripe Suína e a Segurança
A INFO Online publicou um artigo muito bom, chamado "Sua empresa está pronta para uma pandemia?", resumindo o impacto que uma pandemia de gripe suína pode causar em uma corporação.
Há poucos anos atrás passamos um susto com o surgimento da gripe aviária, originária da China. Agora, uma epidemia de gripe suína ameaça se espalhar pelo globo, causada pelo vírus influenza A/H1N1 e tendo como ponto de partida o México (e, para piorar, também os Estados Unidos).
O "Centers for Disease Control and Prevention" reportava 64 casos confirmados nos EUA em 28 de Abril e a Organização Mundial da Saúde lista mais 6 outros países com casos confirmados: Mexico (26 casos e 7 mortos), Canada (6), Nova Zelância (3), Inglaterra (2), Israel (2) e Espanha (2). Também é possível acompanhar todos os relatos da doença em um mapa, pelo Google Maps (os pontos em roxo são casos confirmados, os rosas as suspeitas e os amarelos os negativos).
Os gestores de risco de todo o mundo já devem estar atualizando seus planos de continuidade de negócio (PCN) e começando a se preparar para um cenário de pandemia, onde os funcionários são o principal foco de preocupação. As empresas mais diretamente afetadas são as multinacionais que possuem operações em vários países, dos quais os países que possuem foco da doença, além das empresas onde os profissionais estão constantemente viajando ao exterior, e portanto se expondo a se contaminarem com uma doença em outro país. Nestes casos as empresas podem ser obrigadas a rever suas necessidades de viagem e de deslocamento de pessoal, além de optar mover suas operações críticas para países com menor risco de infecção. Além do mais, em caso de uma epidemia, os funcionários podem ser obrigados a se isolarem em suas casas, e nesse caso a empresa tem que ser capaz de operar com os funcionários trabalhando remotamente (uma realidade que está longe das empresas nacionais). Existem dezenas de tecnologias que permitem o trabalho remoto (ou Home Office) de forma segura, mas o problema brasileiro é cultural: o empresário e o chefe querem ver o funcionário perto deles, sob sua vigilância. Neste caso, o que fazer se eventualmente o governo decretar que os moradores de uma determinada área de risco não devem sair de suas casas? Ou se o transporte público for comprometido?
Além do mais, é necessário planejar a contingência do pessoal. O que fazer se o funcionário ficardoente, ou se for impossibilitado de trabalhar pois um de seus familiares está infectado? A epresa tem que definir quais são as áreas de negócio e funções prioritárias e definir quais funcionários são responsáveis por elas, e se há alguém que possa substituí-los.
Como se isso não bastasse, vários cyber criminosos já estão se aproveitando da gripe para enviar mensagens de SPAMS e e-mails de Phishing imitando notícias e criando sites falsos. Segundo a McAfee, as mensagens sobre a gripe suína já representam 2% do total dos SPAMS.
Há poucos anos atrás passamos um susto com o surgimento da gripe aviária, originária da China. Agora, uma epidemia de gripe suína ameaça se espalhar pelo globo, causada pelo vírus influenza A/H1N1 e tendo como ponto de partida o México (e, para piorar, também os Estados Unidos).
O "Centers for Disease Control and Prevention" reportava 64 casos confirmados nos EUA em 28 de Abril e a Organização Mundial da Saúde lista mais 6 outros países com casos confirmados: Mexico (26 casos e 7 mortos), Canada (6), Nova Zelância (3), Inglaterra (2), Israel (2) e Espanha (2). Também é possível acompanhar todos os relatos da doença em um mapa, pelo Google Maps (os pontos em roxo são casos confirmados, os rosas as suspeitas e os amarelos os negativos).
Os gestores de risco de todo o mundo já devem estar atualizando seus planos de continuidade de negócio (PCN) e começando a se preparar para um cenário de pandemia, onde os funcionários são o principal foco de preocupação. As empresas mais diretamente afetadas são as multinacionais que possuem operações em vários países, dos quais os países que possuem foco da doença, além das empresas onde os profissionais estão constantemente viajando ao exterior, e portanto se expondo a se contaminarem com uma doença em outro país. Nestes casos as empresas podem ser obrigadas a rever suas necessidades de viagem e de deslocamento de pessoal, além de optar mover suas operações críticas para países com menor risco de infecção. Além do mais, em caso de uma epidemia, os funcionários podem ser obrigados a se isolarem em suas casas, e nesse caso a empresa tem que ser capaz de operar com os funcionários trabalhando remotamente (uma realidade que está longe das empresas nacionais). Existem dezenas de tecnologias que permitem o trabalho remoto (ou Home Office) de forma segura, mas o problema brasileiro é cultural: o empresário e o chefe querem ver o funcionário perto deles, sob sua vigilância. Neste caso, o que fazer se eventualmente o governo decretar que os moradores de uma determinada área de risco não devem sair de suas casas? Ou se o transporte público for comprometido?
Além do mais, é necessário planejar a contingência do pessoal. O que fazer se o funcionário ficardoente, ou se for impossibilitado de trabalhar pois um de seus familiares está infectado? A epresa tem que definir quais são as áreas de negócio e funções prioritárias e definir quais funcionários são responsáveis por elas, e se há alguém que possa substituí-los.
Como se isso não bastasse, vários cyber criminosos já estão se aproveitando da gripe para enviar mensagens de SPAMS e e-mails de Phishing imitando notícias e criando sites falsos. Segundo a McAfee, as mensagens sobre a gripe suína já representam 2% do total dos SPAMS.
abril 23, 2009
[Cyber Cultura] Britânica vira hit na Internet e dá uma lição de vida
A apresentação da britânica Susan Boyle no programa "Britan´s Got Talent" virou um hit na web e virou notícia. Com 47 anos de idade, desempregada, originária de uma pequena vila na Escócia, ela sonha em ser uma cantora profissional.
Ela chegou humilde e foi zombada pelos jurados. Mas a apresentação dela é, para mim, uma lição de vida e eu me arrepio ao assitir.
O vídeo acima, do UOL, está com legendas. Há uma versão maior, de 7 minutos, que mostra um pouquinho também dos bastidores antes e depois da apresentação (mas está sem legendas).
Ela chegou humilde e foi zombada pelos jurados. Mas a apresentação dela é, para mim, uma lição de vida e eu me arrepio ao assitir.
O vídeo acima, do UOL, está com legendas. Há uma versão maior, de 7 minutos, que mostra um pouquinho também dos bastidores antes e depois da apresentação (mas está sem legendas).
[Carreira] Networking e empregabilidade
Um estudo bem interessante lançado recentemente pela Impacta e publicado no site da Info Online mostra o que vários de nós já suspeitávamos: Uma boa ndicação (ou "QI" - Quem Indica) é responsável por empregar 64% dos funcionários em TI.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Grupo Impacta Tecnologia, a grande maioria (64%, para ser exato) das contratações que ocorrem no setor de TI no Brasil são fruto de indicações de outros funcionários. Em segundo lugar, com 49% das respostas, vem a busca nos sites especializados em bancos de currículo.
Ou seja, a melhor forma de buscar um novo emprego é através da sua rede de relacionamentos, e portanto o famoso "networking" é fundamental. O estudo não diz o porque dessa preferência, mas eu tenho uma opinião baseada na minha experiência pessoal, contratando e sendo contratado. A principal vantagem de uma indicação é que normalmente a pessoa que indica está também atestando a qualidade do profissional (partindo-se do princípio que ninguém indica alguém que não conhece e que não confia). Ou seja, a indicação geralmente representa que o candidato é conhecido e que deve possuir um bom histórico profissional. Normalmente quem indica conhece o trabalho e a seriedade da pessoa sendo indicada. Esta é uma informação muito preciosa para o selecionador. Um curriculum nada diz sobre a seriedade, o profissionalismo e o comportamento do profissional no dia-a-dia. Uma indicação diz.
Outro dado interessante do estudo mostra que os profissionais de tecnologia estão permanecendo por pouco tempo nas empresas, cada vez menos. Em 2003, 21% dos profissionais tinham menos de três anos de casa, o que que saltou para 50% na mesma pesquisa atual. Ou seja, as empresas tem que enfrentar uma grande rotatividade de profissionais e os profissionais, por sua vez, estão permanecendo cada vez menos tempo nas empresas. Já fazem vários anos que o fato da pessoa ter "muitos anos de casa" deixou de ser algo comum e, segundo alguns, nem é mais vantajoso. Já li artigos onde mencionavam que o profissional que permanece muitos anos numa mesma empresa pode ser visto como "acomodado".
Não acredito que devemos nos guiar por modismos, estatísticas nem rótulos, mas a volatilidade dos empregos é algo que faz parte de nossa realidade. Então, a melhor sugestão que eu posso imaginar é: mantenham sempre um olho no mercado, o CV atualizado e cultivem a amizade com seus colegas de profissão.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Grupo Impacta Tecnologia, a grande maioria (64%, para ser exato) das contratações que ocorrem no setor de TI no Brasil são fruto de indicações de outros funcionários. Em segundo lugar, com 49% das respostas, vem a busca nos sites especializados em bancos de currículo.
Ou seja, a melhor forma de buscar um novo emprego é através da sua rede de relacionamentos, e portanto o famoso "networking" é fundamental. O estudo não diz o porque dessa preferência, mas eu tenho uma opinião baseada na minha experiência pessoal, contratando e sendo contratado. A principal vantagem de uma indicação é que normalmente a pessoa que indica está também atestando a qualidade do profissional (partindo-se do princípio que ninguém indica alguém que não conhece e que não confia). Ou seja, a indicação geralmente representa que o candidato é conhecido e que deve possuir um bom histórico profissional. Normalmente quem indica conhece o trabalho e a seriedade da pessoa sendo indicada. Esta é uma informação muito preciosa para o selecionador. Um curriculum nada diz sobre a seriedade, o profissionalismo e o comportamento do profissional no dia-a-dia. Uma indicação diz.
Outro dado interessante do estudo mostra que os profissionais de tecnologia estão permanecendo por pouco tempo nas empresas, cada vez menos. Em 2003, 21% dos profissionais tinham menos de três anos de casa, o que que saltou para 50% na mesma pesquisa atual. Ou seja, as empresas tem que enfrentar uma grande rotatividade de profissionais e os profissionais, por sua vez, estão permanecendo cada vez menos tempo nas empresas. Já fazem vários anos que o fato da pessoa ter "muitos anos de casa" deixou de ser algo comum e, segundo alguns, nem é mais vantajoso. Já li artigos onde mencionavam que o profissional que permanece muitos anos numa mesma empresa pode ser visto como "acomodado".
Não acredito que devemos nos guiar por modismos, estatísticas nem rótulos, mas a volatilidade dos empregos é algo que faz parte de nossa realidade. Então, a melhor sugestão que eu posso imaginar é: mantenham sempre um olho no mercado, o CV atualizado e cultivem a amizade com seus colegas de profissão.
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