O artigo cita várias formas que os crackers atuais podem utilizar para ganhar dinheiro fácil, usando as ferramentas existentes para este fim. A longa lista inclui o seguinte:
- Coletar dados de cartão de crédito e vendê-los para outros criminosos. Eventualmente, utilizá-los em sites de e-commerce em pequenas transações, para passarem desapercebidos pelos seus donos
- Ídem para cados bancários ou senhas de acesso a todos os tipos de sites (incluindo redes corporativas)
- Utilizar um micro infectado para enviar SPAM, fazer Click Fraud (clicar automaticamente em anúncios pagos) ou simplesmente mostrar anúncios na tela do usuário
- Utilizar um micro infectado para atacar outros computadores ou outras redes, assim como incluí-lo em uma Botnet para realizar ataques DDOS (Distributed Denial-of-service)
Além do mais, o texto lembra que o crime virtual é mais conveniente e seguro para o criminoso do que os crimes tradicionais. Dentre várias vantagens que normalmente discutimos, o autor cita o fato do bandido não precisar se aproximar fisicamente da vítima, o que é mais seguro e facilita que o crime seja praticado de outros estados ou países. Quando isto acontece, torna-se mais difícil identificar e preender o criminoso, pois envolveria a complexa interação e cooperação entre polícias de países distintos. Além do mais, o crime virtual pode deixar muito menos rastros do que o crime real, uma vez que o criminoso saiba como apagar seus rastros e utilizar de ferramentas que facilitem o uso anônimo da Internet.
Isso tudo faz com que o crime cibernético seja muito vantajoso para os vilões de história: ele é altamente rentável e poucas pessoas são presas.
2 comentários:
Olá Anchises,
este trecho do livro me lembra outro livro técnico, chamado "O Obvio Ululante", de Nelson Rodriges :)
http://www.submarino.com.br/produto/1/1937588
Um abraço.
Notícia da Reuters:
Bósnia lança atlas de crimes de guerra na Internet
http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE5A20N120091103
Postar um comentário