Há um ano atrás, em janeiro de 2015, a Bluecoat publicou um artigo sobre uma botnet capaz de invadir e utilizar mini-PCs, e assim controlar dispositivos relacionados a "Internet das coisas".
O artigo, batizado de "The Botnet of the Internet of Things", descreve um framework para desenvolvimento de malware chamado Inception, que possui executáveis para processadores ARM, SuperH e PowerPC. Os ataques incluem, mas não estão limitados, a roteadores domésticos e webcams, por exemplo.
Utilizando um honeypot, eles conseguiram identificar alguns malwares direcionado a processadores ARM rodando Linux, dois dos quais foram o Powbot e o Linux.Backdoor.Fgt. Eles são capazes de realizar ataques de DDoS, tais como DDoS explorando o protocolo DNS, ou DDoS baseado em UDP e TCP, além da capacidade de jogar dados aleatórios (lixo) em portas específicas de servidores (indicados pelo seu IP e porta).
O artigo mostra que há mais de um ano ciber crimonosos estudam como explorar e invadir qualquer tipo de dispositivo conectado a Internet, não se limitando aos tradicionais PCs e SmartPhones.
Nas suas previsões para o mercado de segurança em 2016, a Imperva destacou justamente ela, a "Botnet das Coisas", como uma das tendências de ataques que devem amadurecer neste ano.
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