O roubo de identidade é um tipo de fraude extremamente comum, mesmo antes da Internet, aonde criminosos utilizam dados pessoais de terceiros para diversos esquemas de fraude utilizando o nome da vítima, como abris contas em bancos para pedir empréstimos bancários, comprar linhas telefônicas, etc. Os dados de terceiros também podem ser utilizados por criminosos para abrir contas bancárias para receber dinheiro roubado de outras contas, as chamadas "contas de laranjas". Ao usar os dados de outras pessoas, os criminosos conseguem dificultar o rastreamento do golpe.
Há alguns anos atrás aconteceu um caso bem interessante (ou desesperador, se preferir) de roubo de identidade, aonde o CEO de uma empresa teve seus dados pessoais utilizados em 13 casos de fraude em seu nome, entre 2007 e 2008.
Segundo uma reportagem da Wired de 2010, o fundador e CEO da LifeLock, Todd Davis sofreu várias tentativas de fraude em seu nome depois que a empresa criou um anúncio publicitário de seu serviço de proteção de identidade utilizando o seu número de seguridade social (SSN, o equivalente americano ao nosso CPF). Os golpes incluíram, por exemplo, um empréstimo de 500 dólares ou a criação de uma conta na AT&T com despesas em seu nome de US$ 2.390.
Com a grande quantidade de dados roubados e vazados de diversas empresas, os criminosos em todo o mundo tem grande facilidade de obter dados de terceiros. Junte a isso a grande quantidade de informações que nós oferecemos em diversos cadastros e redes sociais, atualmente o roubo de identidade é um crime que pode ser feito com grande facilidade.
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