Conforme saiu recentemente no Estadão, na INFO e em várias outras mídias que replicaram a história, as nossas forças armadas, lideradas pelo Exército, planejam inaugurar o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) no segundo semestre do ano, que reunirá cerca de 100 oficiais das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica). Este centro já está em formação, e será localizado em um prédio do Exército em Brasília.
Segundo a reportagem do Estadão, o CDCiber irá coordenar e integrar as ações de defesa cibernética já existentes no Exército, Marinha e Aeronáutica, e será equipado com simuladores para exercício de guerra cibernética, laboratório para análise de artefatos maliciosos e um centro de tratamento de incidentes.
Alinhado à nossa tradição pacifista (afinal, o último conflito que tivemos foi a Guerra do Paraguai, há mais de 140 anos atrás), a estratégia do Brasil está voltada para a defesa do nosso espaço cibernético, por isso o governo e os militares preferem usar o termo "defesa cibernética" em vez de "guerra cibernética". A estratégia Brasileira de defesa cibernética integrando todas as armas começou a tomar corpo em Dezembro de 2008, quando o Ministério da Defesa lançou a "Estratégia Nacional de Defesa" e neste documento, o governo Brasileiro elegeu três setores estratégicos para a defesa nacional: o espacial, o cibernético e o nuclear.
O desenvolvimento da estratégia de defesa nacional contra ataques cibernéticos está sendo desenvolvido conjuntamente pela Casa Civil da Presidência da República, pelos Ministérios da Defesa, das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, e pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR).
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