Há exatos 30 anos atrás, alguém utilizando o codinome The Mentor (na verdade, Loyd Blankenship) publicou na revista eletrôniza Phack o texto "The Conscience of a Hacker", que ficou conhecido como "The Hacker Manifesto".
O ano era 1986, antes do início da Internet, mas ainda dentro do caldeirão de novas tecnologias e idéias que deram origem a cultura hacker que temos hoje. Era uma época logo após o filme War Games, que expôs ao mundo como um jovem podia invadir sistemas e, eventualmente, causar a terceira guerra mundial (ou melhor ainda, uma "Global Thermonuclear War") e estava surgindo o movimento software livre.
Na época, hacking era principalmente sobre busca de conhecimento e de novos desafios, da criação de novas tecnologias, e praticamente inexistia o crime cibernético, ainda mais na ferocidade e no impacto que temos hoje.
Rapidamente este texto se tornou antológico dentro da cultura hacker e fomentou a discussão sobre ética hacker, graças a frases marcantes como as abaixo:
"I am a hacker, enter my world..."
"This is our world now... the world of the electron and the switch, the beauty of the baud."
"We seek after knowledge... and you call us criminals. We exist without skin color, without nationality, without religious bias... and you call us criminals."
"Yes, I am a criminal. My crime is that of curiosity My crime is that of judging people by what they say and think, not what they look like."
"You may stop this individual, but you can't stop us all... after all, we're all alike."
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