maio 13, 2025

[Segurança] Os golpes mais aplicados contra clientes bancários em 2024

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgou os 10 golpes mais aplicados contra clientes dos bancos em 2024, e a lista contém golpes bem conhecidos. O golpe do WhatsApp, das falsas vendas e da falsa central/falso funcionário de banco são as três abordagens mais comunicadas por clientes em 2024 às instituições associadas e que foram repassadas à Febraban.

A criatividade dos criminosos não conhece limites, e a cada dia novas tentativas de golpes surgem, visando enganar e prejudicar a população. A grande maioria é baseado fortemente na engenharia social.

Segundo a Febraban os top 10 golpes, que impactam pessoas em todo o Brasil no ano passado, foram:

  1. Golpe do WhatsApp: O golpista descobre o número do celular e o nome da vítima de quem pretende clonar a conta de WhatsApp, para entrar em contato com um parente ou conhecido e pedir dinheiro emprestado. Com essas informações, tenta cadastrar o WhatsApp da vítima em seu aparelho. Para concluir a operação, é preciso inserir o código de segurança que o aplicativo envia por SMS sempre que é instalado em um novo dispositivo. Os fraudadores enviam uma mensagem pelo WhatsApp fingindo ser do Serviço de Atendimento ao Cliente de site de vendas ou de empresa que a vítima tem cadastro. Eles solicitam o código de segurança, afirmando se tratar de uma atualização/protocolo, manutenção ou confirmação de cadastro. Uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar, no aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas”;
  2. Golpe da falsa venda: Criminosos criam páginas falsas que simulam e-commerce, enviam promoções inexistentes por e-mails, SMS, mensagens de WhatsApp e anúncios em redes sociais, além de perfis falsos de lojas em redes sociais. Sempre desconfie de promoções muito atraentes e dê preferência aos sites conhecidos para as compras;
  3. Golpe da falsa central telefônica/falso funcionário: O fraudador entra em contato com a vítima se passando por funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem um relacionamento ativo. O criminoso informa que há irregularidades na conta ou que os dados cadastrados estão incorretos. A partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima e orienta que realize transferências alegando a necessidade de regularizar problemas na conta ou no cartão. Também pode solicitar que a vítima instale um aplicativo malicioso em seu celular, disfarçado de uma falsa atualização do banco. Desconfie de ligações e mensagens recebidas contendo solicitações de dados. Ao receber uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, e de outro telefone, deve entrar em contato com os canais oficiais de seu banco;
  4. Phishing: O phishing, ou pescaria digital, é uma fraude eletrônica que visa obter dados pessoais do usuário por mensagens e e-mails falsos que induzem o usuário a clicar em links suspeitos. Também existem páginas falsas na internet que induzem a pessoa a revelar dados pessoais. Nunca clique em links recebidos por mensagens;
  5. Golpe do falso investimento: Falsos grupos criam sites de empresas de fachada e perfis em redes sociais para atrair as vítimas e convencê-las a fazerem investimentos supostamente altamente lucrativos e com retorno rápido. Usam vários artifícios para enganar os interessados: fornecem informações falsas da suposta empresa, mostram depoimentos inexistentes de pessoas que foram bem-sucedidas com o investimento, entre outros. Em alguns casos, para criar credibilidade, indicam que o usuário faça investimentos baixos no início e até chegam a pagar algum valor para a vítima. Posteriormente, induzem a vítima a fazer investimentos mais altos. Depois que conseguem tirar uma quantia alta da pessoa, somem. Sempre desconfie de promessas de rendimentos ou retornos muito acima daqueles praticados no mercado;
  6. Golpe da troca de cartão: Golpistas que trabalham como vendedores prestam atenção quando você digita sua senha na maquininha de compra e depois trocam o cartão na hora de devolvê-lo. Com seu cartão e senha, fazem compras usando o seu dinheiro. Quando você for fazer uma compra com seu cartão físico, lembre-se de sempre cheque o valor na tela da maquininha, sempre confira se o cartão que te devolveram é o seu mesmo e sempre passe você o cartão na maquininha. Não entregue cartões para ninguém;
  7. Golpe do falso boleto: Os criminosos apostam na desatenção dos pagadores para aplicar golpes, falsificam boletos e colocam seus dados bancários para que recebam o crédito do documento de pagamento. Confira com atenção os dados do beneficiário do boleto tais como CPF ou CNPJ do emissor, data de vencimento e valor no momento do pagamento;
  8. Golpe da devolução do empréstimo: O golpista, de posse dos dados do cliente, realiza a contratação de um empréstimo em alguma instituição indicando a conta legítima do cliente para recebimento. Após a efetivação do empréstimo, os golpistas entram em contato com o cliente, se passando por funcionários do banco, e solicitam a devolução do dinheiro para que façam o cancelamento da operação. E indicam uma chave pix ou um boleto para a devolução, direcionando o pagamento para uma conta em poder do fraudador. Sempre entre em contato diretamente com o banco pelos canais oficiais (telefone, site ou aplicativo). Nunca transfira dinheiro para contas de pessoas ou empresas desconhecidas;
  9. Golpe da mão fantasma: o criminoso entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco. Usa várias abordagens para enganar a vítima: informa que a conta foi invadida, clonada, que há movimentações suspeitas, entre outras artimanhas. E diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar o problema. Se o cliente instalar o aplicativo, o criminoso terá acesso a todos os dados que estão no celular;
  10. Falso motoboy: O golpe começa com uma ligação ao cliente, de uma pessoa que se passa por funcionário do banco, e diz que o cartão foi clonado, informando que é preciso bloqueá-lo. Para isso, diz o golpista, bastaria cortá-lo ao meio e pedir um novo pelo atendimento eletrônico. O falso funcionário pede que a senha seja digitada no telefone, e fala que, por segurança, um motoboy irá buscar o cartão para uma perícia. O que o cliente não sabe é que, com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto, e é possível realizar diversas transações.

Fonte:

Nenhum comentário:

Creative Commons License
Disclaimer: The views expressed on this blog are my own and do not necessarily reflect the views of my employee.