Um artigo na Epoca Negócios já mostrou alguns dados interessantes, nesta olimpíada que foi marcada pelo auge da popularidade das redes sociais. A reportagem destaca o uso do Twitter, Facebook e do WhatsApp pelos atletas e espectadores, chegando a quase 44 milhões de mensagens no Twitter sobre os jogos olímpicos. E o jamaicano Usain Bolt foi responsável pelo Twitter bater dois records: mais de 80 mil menções por minuto após sua vitória na prova dos 200m rasos e 74 mil por minuto após a final dos 100 metros. Além dele, Michael Phelps também mereceu destaque online: ele ganhou mais de 930 mil seguidores no Twitter durante os jogos, mais do que qualquer outro esportista.
Mas nem tudo são flores - ou melhor, medalhas. Alguns atletas também foram penalizados pelo mal uso das redes sociais - um problema recorrente em todo o mundo, inclusive no Brasil:
- A atleta grega do saltado triplo Voula Papachristou foi expulsa da Olimpíada após enviar um tweet com conteúdo racista sobre os imigrantes africanos na Grécia.
- O jogador de futebol suiço Michel Morganella teve que apagar sua conta no Twitter e saiu dos jogos depois que publicou uma mensagem ofensiva aos sul coreanos após seu time ser derrotado por 2x1.
- Os nadadores australianos Nick D'Arcy e Kenrick Monk tiveram que sair da vila olímpica assim quecompletaram seus eventos pois eles postaram no Facebook uma foto juntos em uma loja de armas nos Estados Unidos muito antes dos Jogos.
- Em um caso que não necessariamente envolveu as redes sociais, mas é relacionado com a exposição dos atletas online, o ciclista belga Gijs van Hoecke foi enviado para casa das Olimpíadas pelo Comitê Olímpico do seu país depois que ele foi fotografado saindo de uma balada em Londres bêbado e desorientado.
De qualquer forma, o uso das redes sociais durante as Olimpíadas ainda vai dar muito pano para manga - em termos de bons e maus exemplos.
A reportagem na Epoca Negócios também citou algumas lições que ficam para nós, Brasileiros, que iremos hospedar uma olimpíada daqui a quatro anos: o uso da Internet e das redes sociais será um fator crítico nos jogos no Rio em 2016, devido ao uso das novas redes 4G, muitas mais rápidas, e o acesso as redes sociais através de aparelhos e telefones cada vez mais potentes e com mais aplicações.
Um comentário:
Parabéns pelo post.
Cada vez mais temos exemplos de que o mundo dito "virtual" é mais real do que se pensa. Praticamente não existem mais fronteiras entre os dois "mundos". Agora, só faltam leis especificas (no Brasil).
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