Então, se houve algo de positivo nesta história, foi que ela fomentou a discussão sobre o problema da depressão e suicídio entre adolescentes e, principalmente, causou um questionamento sobre a importância os pais conversarem com seus filhos. Nesse sentido, eu vi um infográfico publicado em uma reportagem do jornal carioca Extra que achei bem instrutivo e reproduzo parcialmente abaixo:
Ou seja, os pais devem se preocupar e interagir mais com seus filhos se ocorrer algum dos comportamentos abaixo, que podem ser sinais de depressão:
- Isolamento por longos períodos;
- Falta de atenção;
- Desinteresse por atividades comuns entre jovens, principalmente atividades em grupo ou com outros jovens;
- Predominância de contato com outras pessoas pela Internet do que no mundo real (embora isso seja cada vez mais comum);
- Desempenho escolar ruim ou em queda;
- Descuido com a higiene pessoal;
- Ausência de memória;
- Alteração no apetite, para mais ou para menos;
- Irritabilidade exagerada;
- Apresentar machucados com frequência, principalmente se representar provável automutilação.
Os pais não podem ter medo de conversar e cuidar de seus filhos. Em caso de dificuldade, procure auxílio de parentes ou, se necessário, auxílio profissional com psicólogos. Conversar com um psicólogo (ou psicóloga) não é motivo de vergonha; é uma ótima oportunidade de consultar alguém que vai te ajudar no autoconhecimento.
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