Esse golpe é simples e já existia antes do PIX. A idéia é enganar a vítima simulando que fez o pagamento de uma compra, para ficar com o material sem realizar o pagamento. Era comum utilizar comprovantes falsos de TED e DOC (que somente são compensados no dia seguinte) ou, então, um comprovante de falso depósito de dinheiro em caixa eletrônico: o fraudador faz todo o processo de depósito de dinheiro num caixa eletrônico e recebe o comprovante do valor declarado, mas o envelope que deveria conter o dinheiro é depositado sem nada, vazio.
Nessa nova versão do golpe, aproveitando o PIX, o fraudador faz compras nos estabelecimentos (lojas físicas) e simula que fez o pagamento com o Pix, na tentativa de obter a mercadoria sem pagar. Como comprovante, o fraudador apresenta um print da tela do app bancário com o valor a ser pago - mas o pagamento em si não é efetuado.
Por exemplo, conforme descrito nessa reportagem, um homem de 24 anos foi preso em João Pessoa (PB) suspeito de aplicar golpes por meio da simulação de pagamentos via Pix. Ele ia até os estabelecimentos, comprava itens de alto padrão e forjava pagamentos com a ferramenta. Quando as vítimas informavam que não havia recebido, ele fazia nova simulação.
Em um outro caso, um fraudador no Recife enviou um comprovante falso de pagamento para comprar uma cadeira de rodas elétrica.
Para evitar esse golpe, a dica é bem simples: confirme o recebimento do dinheiro no extrato da sua conta, e só entregue a mercadoria quando isso acontecer - independente do comprador apresentar um comprovante de depósito.
Para saber mais:
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