Nos EUA, a Black Friday acontece na sexta-feira seguinte ao feriado do Dia de Ação de Graças, que é um dos feriados mais importantes por lá. De uns anos para cá, ela também passoou a ser acompanhada pela Cyber Monday, que são promoções nas lojas online nos EUA.
Aqui no Brasil, as lojas e e-commerce brasileiras começaram a promover liquidações nesta mesma data, que caiu nesta sexta-feira, 23 de novembro. E qual foi o resultado? Consumidores brasileiros correndo para as lojas, para aproveitar grandes promoções e descontos que, frequentemente, excedem os 50%? Isso acontece nos EUA, mas no Brasil, o país dos espertalhões, a coisa foi um pouco diferente.
- O Procon de São Paulo notificou várias lojas físicas e virtuais por suspeita de "maquiarem o preço" das liquidações, ou seja, aumentarem artificialmente o preço das mercadorias para que os descontos parecessem maiores do que realmente eram. Entre outras, foram notificadas empresas tradicionais como o Extra, Ponto Frio, Submarino, Americanas.com, Walmart, Saraiva e Fast Shop.
- Logo após o começo do dia, vários dos principais sites brasileiros que participam da Black Friday não aguentaram a demanda de acessos e ficaram indisponíveis ou lentos.
- Na Internet, o pessoal protestou contra s falsas promoções, com piadas e muitas reclamações, e popularizou o bordão "Black Friday Brasil: tudo pela metade do dobro".
Eu não acredito que os empresários brasileiros serão capazes de dar descontos e fazer promoções tão agressivas como as que acontecem nos EUA, aonde os empresários estão mais preocupados em girar o estoque do que explorar os clientes.
Um comentário:
uma decepção o Black Friday aqui no Brasil! Sei que ainda tem muita coisa para melhorar e que não é de uma hora para outra, mas se o e-commerce sabe que não dá conta de participar disso é melhor ficar de fora mesmo do que se queimar. Um absurdo!
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