Vejamos...
- O jornalista Glenn Greenwald divulgou imagens de um centro clandestino da NSA que plantava backdoors em equipamentos de rede no momento em que estes eram enviados para os países que os comprou
- Os EUA divulgaram uma lista de oficiais militares chineses acusados de ciber espionagem
- A China está acusando o governo americano de espionar e vigiar autoridades e empresas chinesas
- Os EUA estão ameaçando proibir hackers chineses de participarem da Defcon, o maior evento hacking do mundo
- A China está ameaçando banir os produtos da IBM no país
- Aqui no nosso cantinho do mundo, a rede do Itamaraty foi invadida e diversos documentos e e-mails foram acessados
Desde que o Edward Snowden divulgou documentos comprovando um esquema monumental de espionagem global da NSA, vários governos e empresas começaram a se preocupar muito mais com a espionagem cibernética. Isso deixou de ser algo restritoà China e, eventualmente, Rússia, e tornou algo que impacta a todos os governos, empresas e pessoas. E, definitivamente, colocou os EUA lado a lado com os vilões da história (China e Rússia).
O site Stratfor publicou uma reportagem bem interessante discutindo as implicações da decisão dos EUA de criminalizar os 5 militares chineses. Segundo eles, embora esta decisão tenha pouco resultado prático, ela marca o início de um posicionamento formal do governo americano sobre ciber espionagem e guerra cibernética. Os Chineses não vão entregar os militares para os EUA e não vão parar de espionar todo mundo. Mas essa decisão dos EUA reconhece o envolvimento de governos com espionagem, sabotagem e destruição online e, mostrando que isso pode ser criminalizado, faz aumentar o risco de um país se envolver em ciber espionagem contra outra nação. Além disso, os EUA já iniciam a discussão sobre os limites da ciber espionagem e ciber guerra impondo o seu ponto de vista.
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