setembro 02, 2025

[Cibercultura] A Obsolescência Programada

O canal Ciência Todo Dia publicou recentemente um vídeo excelente sobre a "obsolescência programada", um conceito que faz parte do nosso dia-a-dia, e para o bem ou mal, ajuda a movimentar a economia:


Você já reparou que...
  • Sai mais barato trocar o monitor do computador, sua TV ou celular quebrado, do que consertá-lo?
  • Você gasta muito mais com cartucho de tinta do que comprando a impressora?
  • Com que frequência você troca a sua lâmina de barbear?
  • Com que frequência você troca as lâmpadas da sua casa? (*)
(*) A propósito, já percebeu como as lâmpadas de LED duram muuuuuito mais do que as lâmpatas tradicionais de filamento?  Mas na verdade não precisava ser assim!!! A lâmpada de filamento poderia durar uma centena de anos, se os fabricantes assim quisessem!


Com sua didática e precisão que são peculiares, o Pedro Loos apresenta, no vídeo Por que tudo QUEBRA tão rápido hoje em dia?, o conceito de obsolescência programada, algo que na verdade vem do início do século 20, no início da era industrial moderna.

A obsolescência programada envolve a criação de produtos com um tempo de vida útil bem menor do que seria tecnicamente possível, para forçar a sua quebra e a compra frequente pelos consumidores. Também envolve a criação de truques para dificultar a manutenção de equipamentos, fazendo com que muitas vezes seja mais fácil e mais barato trocar um equipamento do que consertar (ou seja a única forma viável).

A teoria da obsolescência programada, portanto, defende que os produtos modernos são intencionalmente feitos para terem uma vida útil curta, com o objetivo de estimular o consumo constante através da necessidade de substituição frequente dos bens. Acaba sendo uma necessidade artificial, forçada, que é produzida intencionalmente pela indústria ao utilizar componentes de menor vida útil, plantar falhas técnicas que aparecem depois de um tempo de uso, forçar a desatualização tecnológica ou plantar uma sensação de obsolescência no consumidor.

Os exemplos são vários à nossa volta, e o Pedro comenta de alguns no vídeo dele.

O resultado: gastos desnecessários movimentando a economia, desperdício e geração de resíduos.

Para saber mais:

Nenhum comentário:

Creative Commons License
Disclaimer: The views expressed on this blog are my own and do not necessarily reflect the views of my employee.