Software Livre vem do termo em inglês Free Software, e como a palavra "free" pode significar tanto "livre" como "grátis", os americanos sempre reforçam que o significado certo é "livre como em liberdade, não como em cerveja grátis". A Free Software Foundation define quatro liberdades básicas que um software deve ter para ser considerado "livre":
- Liberdade para usar o programa para qualquer finalidade.
- Liberdade de estudar o programa e seu funcionamento, podem atender às suas necessidades.
- Liberdade de distribuir cópias do programa para quem você quiser, ajudar o próximo
- Liberdade para aperfeiçoar o programa e distribuir o programa resultante nas mesmas condições, para o benefício da comunidade.
É possível ganhar dinheiro com software livre, seja pela própria venda de software (embora o destinatário possa fazer cópias e repassá-las sem problemas) ou através da venda de serviços de suporte para ele.
O artigo considera que os cinco usos do conceito de software livre mais importantes são o sistema operacional Linux, o navegador Mozilla Firefox, o servidor web Apache, o sistema operacional FreeBSD e, por fim, a licença Creative Commons. Como o autor explica, a escolha de mencionar a Creative Commons nesta lista deu-se porque e;a representa uma mudança na mentalidade e na filosofia sobre como compartilhar o direito a uma obra. O Creative Commons surgiu como uma alternativa ao Copyright, adaptando-o ao conceito de "software livre".
Outro achado é o livro "Internet, Hackers y Software Libre" (em espanhol), que também está disponível online. O livro é uma coletânea de artigos que descrevem a história e vários aspectos da Internet, do software livre e da cultura hacker. Também dá uma pincelada rápida sobre aspectos de criptografia e hacktivismo. O livro reúne textos de vários autores, como por exemplo Richard Stallman, que é responsável por quase todos os artigos do capitulo referente a Software Livre.
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