Gilberto Dimenstein, comentarista da CBN, fez hoje um comentário muito interessante sobre empresas que fazem pesquisa na Internet sobre a vida de candidatos a empregos. Cada vez mais está se tornando comum o fato de empresas procurarem pistas de algum tipo de comportamento indesejado dos candidatos através das redes sociais, incluindo comentários que o candidato faz em forums de discussão, comunidades de que ele participa e, eventualmente, fotos que possam ser comprometedoras.
O grande problema é que a maioria das pessoas não tem consciência de que seu comportamento em redes sociais pode ser avaliado por terceiros e, eventualmente, atrapalhar na busca de um emprego, mesmo que seja por uma interpretação errada ou fora de contexo de algo que o candidato publicou.
Para a empresa que está contratando, a Internet pode ajudá-la a selecionar quais candidatos aparentam ter um comportamento mais próximo a cultura da empresa, mas também significa que o futuro empregador está investigando aspectos pessoais e profissionais dos candidatos para tomar sua decisão, o que pode dar margem a diversas injustiças.
A popularização do uso das redes sociais causou uma maior exposição das pessoas na Internet, o que pode ser utilizado para o bem (como fazer novas amizades ou buscar pessoas ou grupos com algum interesse em comum) ou mesmo para o mal, como a prática de crimes (e pedofilia).
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