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Eu vi e ouvi vários comentários na imprensa sobre este vôo e o final dos ônibus espaciais (o UOL, por sinal, criou uma página especial sobre o assunto e ouvi uma reportagem interessante na CBN, reproduzida abaixo).
Segundo o astronauta brasileiro Marcos Pontes, os ônibus espaciais poderiam continuar em operação, e seu projeto era considerado 50 anos adiantado na época em que foi concebido. Porém, os dois acidentes (o Challenger em 1986 e o Columbia em 2003), o alto custo de operação e, de certa forma, a crise econômica nos EUA, minaram o projeto. Pelo que eu vi na imprensa, apesar dos ônibus espaciais serem reaproveitáveis, o seu custo de operação era superior ao dos foguetes tradicionais. O interessante é que a NASA não tem um projeto de nave espacial substituta, e a partir de agora, os astronautas americanos terão que pegar carona nos foguetes russos, enquanto a agência espacial espera a iniciativa provada americana fornecer opções de naves.
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