De acordo com a Polícia Militar, no dia 3 de dezembro André Cardoso Gomes Baliera voltava de uma farmácia a pé quando foi xingado por dois rapazes que estavam em um carro parado na esquina das ruas Teodoro Sampaio com a Henrique Schaumann. Em seu depoimento prestado na polícia, a vítima diz que foi chamada de "veado, filho da puta e bicha do caralho" ao atravessar a rua.
Após Baliera revidar os insultos de Diego Mosca Lorena de Souza e de Bruno Paulossi Portieri, ambos desceram do carro e lhe deram chutes e socos.
Mas, pelo menos desta vez, foi diferente...
- As pessoas que presenciaram a agressão ficaram revoltadas, tentaram separar a briga e acionaram a polícia
- Os PMs que estavam perto do local detiveram os agressores e os levaram ao 91º DP, onde foram autuados em flagrante por tentativa de homicídio e podem ser julgados com base na lei paulista anti-homofobia (10.948/2001).
- A academia Peralta Fitness, que o Bruno Paulossi Portieri frequentava por ser aluno e comercializar suplementos alimentares na loja da academia, o expulsou.
A frase abaixo, que eu vi quando visitei o Museu do Holocausto, em Washington DC, define muito bem porque não devemos ficar calados com relação ao preconceito e intolerância:
First they came for the socialists, and I did not speak out because I was not a socialist.
Then they came for the trade unionists, and I did not speak out because I was not a trade unionist.
Then they came for the jews, and I did not speak out because I was not a jew.
Then they came for me, and there was no one left to speak for me.
(Pastor Martin Niemoller)
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