- Em setembro, a Polícia Civil do Tocantins informou que conseguiu recuperar cerca de R$ 710 mil, frutos de fraude online, que estavam armazenados em moedas digitais. A investigação faz parte da Operação Ostentação, iniciada em maio deste ano, contra uma quadrilha baseada em Tocantins e Goiás. Durante a investigação, a polícia conseguiu encontrar dados de 394 mil clientes, possíveis vítimas de crimes. Espalhados por 23 estados do país, esses clientes tiveram suas contas bancárias invadidas e dinheiro furtado através de transferências e pagamentos de boletos de impostos (ICMS, IPVA, etc). Há indícios de que os investigados movimentavam cerca de R$ 10 milhões, principalmente investindo em bitcoins. Uma instituição bancária teria tido um prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão;
- Ainda em setembro desse ano, a Polícia Civil e o MP-RJ prenderamm 29 suspeitos de integrar quadrilha que fraudava contas bancárias de pessoas físicas e grandes empresas. Entre os criminosos, havia um cantor sertanejo no interior do Paraná acusado de ser um dos "hackers" do grupo e que usaria o dinheiro das fraudes para financiar seus clipes. A quadrilha, organizada em 7 funções diferentes, furtou mais de R$ 30 milhões de contas bancárias em um ano, usando engenharia social para obter acesso a conta das vítimas. O dinheiro era transferido para contas de laranjas e sacado em seguida. A "Operação Open Doors" envolveu sete estados do país e 237 suspeitos denunciados;
- Em outubro, a Polícia Civil de São Paulo prendeu três integrantes de uma quadrilha que arrecadou cerca de R$ 400 milhões em 18 meses, através da invasão de contas bancárias e desvio de dinheiro para contas fantasmas e de laranjas. Segundo a investigação, eles criaram 5 empresas para lavar o dinheiro obtido no esquema, incluindo um escritório de fachada, com 600 m², no último andar de um centro empresarial no Itaim Bibi. A policia apreendeu carros que valem mais de R$ 1 milhão, como Ferraris, Lamborghinis, Porsches, Maseratis, além de joias e dinheiro. Tamanho era o lucro obtido com as fraudes, que o líder da quadrilha, Paulo Borges, usou o dinheiro roubado para alugar um iate e assistir a corrida da Fórmula 1 em Mônaco. Ele foi chamado de "Pablo Escobar" do ciber crime, na newsletter The Hack.
OBS: Pequena atualização em 29/10.
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