Os protestos nos EUA e no mundo contra o racismo e a violência policial, em defesa das vidas negras, turbinado pela crise de saúde e econômica causada pela pandemia do novo Coronavírus, trouxeram de volta os protestos online e, também, as ações de hacktivismo.
Aqui no Brasil, vimos destaque para os protestos durante o período eleitoral, com a imprensa dando destaque aos ataques do grupo CyberTeam e Noias do Amazonas (NDA) contra tribunais e alguns órgãos de governo.
As ações hacktivistas contrárias ao governo Bolsonaro cresceram nos últimos meses com o agravamento da pandemia e da crise institucional. Mas a maioria dos ataques seguiu a tradição brasileira das ações hacktivistas: ataques a alvos fáceis e sem relevância, além de supostos vazamentos de dados ("Doxing") que, na verdade, naão passa de uma coletânea de informações que podem ser obtidas em sites e serviços públicos. É o caso, por exemplo, do vazamento de dados de Jair Bolsonaro e de seus filhos, na última semana, divulgado pelo grupo “Anonymous” e que acabou sendo alvo de uma investigação do Ministério da Justiça. O caso teve repercussão, mas foi minimizado por especialistas em segurança da informação. Eles afirmam que muitos dos dados já circulam há mais tempo na internet, seja em vazamentos anteriores ou em serviços de proteção ao crédito. Dados do ex-ministro Sergio Moro e de sua mulher, Rosângela, do governador de São Paulo, João Doria, e da primeira-dama Michelle Bolsonaro também circularam em perfis com repercussão menor.
No Brasil, porém, a atuação do movimento foi marcada por desconfiança e incredulidade. No dia 1º de junho, a conta no Twitter @AnonymouBrasil publicou um suposto vazamento contendo dados pessoais de Jair Bolsonaro, seus familiares (Flavio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro), dos ministros Abraham Weintraub e Damares Alves e do deputado estadual Douglas Garcia. Luciano Hang, empresário responsável por cofundar a rede de lojas Havan, também foi uma vítima. Porém, a conta foi derrubada pouco tempos após a divulgação dos dados, e muitos internautas ficaram com uma pulga atrás da orelha ao perceber que grande parte das informações “vazadas” são públicas, podendo ser obtidas através de uma simples busca na Internet.
Infelizmente esse é uma ação muito comum entre os hacktivistas brasileiros, que acaba desacreditando essas ações: é anunciado um suposto vazamento de dados, mas que na verdade nada mais é do que uma coletânea de dados disponíveis publicamente.
Para saber mais:
Aqui no Brasil, vimos destaque para os protestos durante o período eleitoral, com a imprensa dando destaque aos ataques do grupo CyberTeam e Noias do Amazonas (NDA) contra tribunais e alguns órgãos de governo.
As ações hacktivistas contrárias ao governo Bolsonaro cresceram nos últimos meses com o agravamento da pandemia e da crise institucional. Mas a maioria dos ataques seguiu a tradição brasileira das ações hacktivistas: ataques a alvos fáceis e sem relevância, além de supostos vazamentos de dados ("Doxing") que, na verdade, naão passa de uma coletânea de informações que podem ser obtidas em sites e serviços públicos. É o caso, por exemplo, do vazamento de dados de Jair Bolsonaro e de seus filhos, na última semana, divulgado pelo grupo “Anonymous” e que acabou sendo alvo de uma investigação do Ministério da Justiça. O caso teve repercussão, mas foi minimizado por especialistas em segurança da informação. Eles afirmam que muitos dos dados já circulam há mais tempo na internet, seja em vazamentos anteriores ou em serviços de proteção ao crédito. Dados do ex-ministro Sergio Moro e de sua mulher, Rosângela, do governador de São Paulo, João Doria, e da primeira-dama Michelle Bolsonaro também circularam em perfis com repercussão menor.
No Brasil, porém, a atuação do movimento foi marcada por desconfiança e incredulidade. No dia 1º de junho, a conta no Twitter @AnonymouBrasil publicou um suposto vazamento contendo dados pessoais de Jair Bolsonaro, seus familiares (Flavio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro), dos ministros Abraham Weintraub e Damares Alves e do deputado estadual Douglas Garcia. Luciano Hang, empresário responsável por cofundar a rede de lojas Havan, também foi uma vítima. Porém, a conta foi derrubada pouco tempos após a divulgação dos dados, e muitos internautas ficaram com uma pulga atrás da orelha ao perceber que grande parte das informações “vazadas” são públicas, podendo ser obtidas através de uma simples busca na Internet.
Infelizmente esse é uma ação muito comum entre os hacktivistas brasileiros, que acaba desacreditando essas ações: é anunciado um suposto vazamento de dados, mas que na verdade nada mais é do que uma coletânea de dados disponíveis publicamente.
Para saber mais:
- Aqui no blog:
- Vazamentos contra Bolsonaro, Moro e Doria: Ativismo hacker cresce com turbulência política
- Anonymous: entenda o “retorno” dos hacktivistas no mundo e no Brasil
- [EXCLUSIVO] Hackers afirmam ter acesso a mais de 30 sites/serviços do governo brasileiro
- Onda de ataques ameaça reputação do Estado brasileiro: reveja os casos
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