A Organização das Nações Unidas (ONU) acaba de lançar uma campanha contra a homofobia dentro das empresas. Através de uma "cartilha" específica, a ONU quer educar e promover um ambiente de trabalho mais respeitoso, independente da opção de gênero e sexualidade dos funcionários.
O manual foi batizado de "Construindo a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho: combatendo a homo-lesbo-transfobia". Conforme consta nele, "Trata-se do respeito incondicional a todas as pessoas e sua dignidade" e da "responsabilidade do empregador de não discriminar e de respeitar".
Ele tem 80 páginas, é bem longo e de leitura "burocrática". Mas traz dicas importantes, além de discutir exemplos bem específicos, de forma a orientar a atuação dos gestores de empresas e profissionais de RH.
Por meio de histórias reais de pessoas que sofreram discriminação no ambiente profissional, o manual oferece diretrizes para a promoção dos direitos humanos de pessoas LGBT no mundo do trabalho. O manual aborda casos de funcionários gays, lésbicas, transexuais e portadores do vírus da AIDS.
Uma reportagem da TV Globo exemplifica os casos de preconceito no trabalho com a história do Vladimir Carlos Figliolo, que trabalhava como analista de atendimento em uma operadora de plano de saúde. A carreira dele ia bem até que apresentou o namorado para os colegas e começou a sofrer "gozações, chacotas, muito comentário". Como se isto não bastasse, ele participou de um processo seletivo na empresa aonde não assumiu a vaga pois a chefe dele justificou que ele não tinha um comportamento adequado. Dois meses depois ele foi demitido.
O lançamento do manual faz parte das ações da ONU na campanha Livres e Iguais, uma iniciativa global das Nações Unidas para promover a igualdade e os direitos humanos do público LGBT).
Eu não achei o manual para download na página da ONU, mas ele está disponível em PDF na página do Jornal Hoje.
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