julho 07, 2017

[Cyber culture] O poder feminino nos CTFs

De repente, o Roadsec teve duas garotas vencendo nesta temporada 2017 do HackaFlag, a maratona de competições de CTF que acontecem em cada edição regional do Roadsec, e que terá a grande final no evento de encerramento, em São Paulo.

Os mineiros tiveram a oportunidade de conhecer a primeira vencedora (feminina) de uma etapa do HackaFlag no Roadsec Belo Horizonte. A Ingrid Spangler foi a campeã da competição local, com os méritos extra de ficar em 5a colocada na CriptoRace e de obter a maior pontuação do hackaflag neste ano, até então. A Ingrid foi a primeira garota a vencer um hackaflag em toda a história da competição, que teve 43 etapas até aquela data.


Para melhorar ainda mais, o Roadsec seguinte, em João Pessoa, teve uma vencedora pela segunda vez consecutiva. A Aghata Sophia de Campina Grande e com  apenas 19 anos, venceu na modalidade individual do Hackaflag. Esta competição teve 8 participantes, dos quais 3 eram garotas.



O que isso significa?

  • As mulheres tem as mesmas condições do que os homens de participar do mercado e, neste caso, de competições técnicas;
  • Se tivermos mulheres competindo, teremos mulheres ganhando

Na verdade, na minha opinião, isso não deveria significar nada diferente do normal. Eu gostaria que isso fosse um caso rotineiro, mas em um mercado predominantemente masculino e preconceituoso com as mulheres, essas duas vitórias são emblemáticas.

Vamos torcer para que a Ingid e a Aghata sejam exemplos que motivem as demais mulheres a participar mais do mercado. Vamos torcer para que venham mais competidoras e mais vencedoras de CTF.

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