Não devia ser novidade para ninguém que o crime tradicional está digitalizado. Mas uma reportagem recente do portal G1 sobre uma investigação da Polícia Federal trouxe a luz que as organizações criminosas estão usando um app para facilitar o recrutamento de seus membros.
Segundo a reportagem, sumarizada pelo site telegrama.ph, a PF identificou que, nos seus esforços para expandir para o Rio de Janeiro, o grupo paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) utilizava o WhatsApp para comunicação entre os seus líderes e possui um aplicativo para fazer o cadastro de novos integrantes.
Segundo investigações da Polícia Federal, o PCC fazia cadastro de novos integrantes da facção pelo aplicativo, e no âmbito da investigação, o utilizava para pressionar os recrutamentos em presídios do Rio de Janeiro. Os novos integrantes eram cadastrados, com dados detalhados, a partir de um grupo no WhatsApp chamado “Alteração RJ Fechamento”. Para fazer parte, os novos membros do PCC no Rio precisavam informar o apelido, número de matrícula, data e local do “batismo”, “quebrada de origem” e “quebrada de origem”, e nome dos “padrinhos”, entre outros dados.
Para usar o WhatsApp, segundo as investigações, os suspeitos conversavam através de perfis sem foto e constantemente trocavam de chip de celular, a fim de mudar a linha telefônica e despistar as autoridades. Também realizam conferências que reúnem integrantes de diversos estados pertencentes à cúpula do grupo.
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