Há poucos dias atrás eu vi um post muito legal no Instagram do Fabio Porchat em que ele se declarava um "racista em desconstrução". Alguns dias depois ele postou outro texto, se declarando um "LGBTfóbico em desconstrução".
Eu me identifiquei imediatamente com esses posts, pois eu também me considero um machista, racista e LGBTfóbico em eterna desconstrução. Isso porque vivemos em uma sociedade em que, desde criança, temos a nossa personalidade moldada pelos preconceitos que estão infiltrados e fazem parte do dia-a-dia da nossa sociedade. Somos treinados a olhar as pessoas de forma diferente por causa da sua cor de pele, sexo ou religião, cercados por aquelas centenas de piadas e comentários jocosos do dia-a-dia.
Felizmente já fazem alguns anos que eu faço um esforço constante para evitar qualquer tipo de atitude desrespeitosa e preconceituosa, e devo muito disso por ter participado do Garoa Hacker Clube, um espaço que criamos em 2011. Embora seja um espaço sobre tecnologia, em um mercado dominado por homens, desde o início sempre discutimos e apoiamos a inclusão, e tentamos criar um espaço que pudesse receber todas as pessoas. Nesse processo, fui agregando pessoas em que me inspiro, desde excelentes profissionais mulheres, negros e trans, até profissionais e amigos que também se preocupam com o respeito a diversidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário