Esse relatório da Axur traz informações interessantes sobre as fraudes relacionadas com o PIX. A parte inicial do relatório, em que eles apresentam algumas estatísticas sobre a adoção do PIX pela população, traz números bem legais. A discussão sobre fraudes também está boa, mas a abordagem está um pouco superficial e não traz grandes novidades. Eles falam dos phishings, perfis falsos em redes sociais e trazem dados sobre como os ciber criminosos estão interessados sobre o uso do PIX.
Em apenas 3 meses, o PIX já se mostrou um sucesso de uso e aceitação pela população bancária, graças a velocidade e praticidade, que se reflete na sua “instantaneidade” do pagamento e, claro, pela não cobrança de taxas. Mas, assim como em qualquer outro serviço financeiro, os cibercriminosos estão se adaptando para transformar o PIX em uma ferramenta ágil, rentável e garantida em suas atividades criminosas.
Vejam alguns números do Banco Central que o relatório da Axur destacou sobre a adoção do PIX nos primeiros três meses desde o seu início e que refletem o padrão de comportamento dos usuários finais:
- Uso de chaves para o PIX:
- A preferência do brasileiro é pelo CPF e chaves aleatórias na hora de criar sua chave PIX, sendo que as chaves aleatórias são majoritariamente usadas por empresas. Das 388,5 milhões de chaves criadas, 34,3% foram registradas com o CPF do usuário, enquanto 26,09% foram criadas aleatoriamente.
- Geralmente as empresas criam várias chaves PIX, enquanto as pessoas possuem uma chave só.
- 73,91% das chaves PIX utilizam uma informação pessoal, em contraste com os 26,09% de registros aleatórios.
- Nos 3 primeiros meses de uso do PIX, foram realizadas 322,2 milhões de transações, que totalizam 270,2 bilhões de reais.
- 83,4% das transações com o PIX são de pessoa para pessoa ( P2P), correspondendo a 45,22% do total de valores movimentado (aproximadamente 114 bilhões de reais).
- O PIX é mais popular nas pessoas a faixa etária entre 20 e 49 anos, que representam 86,33% das pessoas que aderiram ao PIX
- Axur identificou 669 casos de páginas de phishing envolvendo o termo “pix” na URL. Segundo eles, a tendência é a utilização de domínios maliciosos genéricos, sem menção às marcas dos bancos;
- Os cibercriminosos estão se passando por instituições financeiras, fintechs e empresas de meios de pagamento através de perfis falsos em redes sociais (Fake Social Profile) para enganar o consumidor final e oferecer atendimento relacionadas ao PIX;
- O assunto PIX é mencionado com frequência em grupos de cibercrime, incluindo grupos no WhatsApp e Telegram. Antes mesmo do lançamento do PIX já havia conversas sobre ele entre os cibercriminosos, e esse tema foi ganhando volume com o tempo.
- Os cibercriminosos também estão aceitando o PIX como forma de pagamento pelos seus “serviços”. Isso demonstra que a adesão do serviço foi tão forte que até o crime aderiu culturalmente.
Aproveite o embalo e veja também esse e-book da Axur: “PIX: o guia completo para proteger sua empresa e seus consumidores dos cibercriminosos”.
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